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Segunda-feira da Oitava de Páscoa
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Segunda-feira da Oitava de Páscoa

Segunda-feira do Anjo
Memória de Santo Anselmo (†1109), monge beneditino e bispo de Canterbury; suportou o exílio por amor à Igreja.
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Libretto DEL GIORNO
Segunda-feira da Oitava de Páscoa
Segunda-feira, 21 de Abril

Segunda-feira do Anjo
Memória de Santo Anselmo (†1109), monge beneditino e bispo de Canterbury; suportou o exílio por amor à Igreja.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Cristo ressuscitou dos mortos e não volta a morrer!
Ele vai à vossa frente para a Galileia!

Aleluia aleluia, aleluia

Actos dos Apóstolos 2,14.22-33

De pé, com os Onze, Pedro ergueu a voz e dirigiu-lhes então estas palavras:
«Homens da Judeia e todos vós que residis em Jerusalém, ficai sabendo isto e prestai atenção às minhas palavras.

Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós por seu intermédio, como vós próprios sabeis,

este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós o matastes, cravando-o na cruz pela mão de gente perversa.

Mas Deus ressuscitou-o, libertando-o dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o domínio da morte.

David diz a seu respeito:
‘Eu via constantemente o Senhor diante de mim,
porque Ele está à minha direita, a fim de eu não vacilar.

Por isso o meu coração se alegrou
e a minha língua exultou;
e até a minha carne repousará na esperança,

porque Tu não abandonarás a minha vida na habitação dos mortos,
nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição.

Deste-me a conhecer os caminhos da Vida,
hás-de encher-me de alegria com a tua presença.'

Irmãos, seja-me permitido falar-vos sem rodeios: o patriarca David morreu e foi sepultado, e o seu túmulo encontra-se, ainda hoje, entre nós.

Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera, sob juramento, que um dos descendentes do seu sangue havia de sentar-se no seu trono,

viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo por estas palavras: ‘Não foi abandonado na habitação dos mortos e a sua carne não conheceu a decomposição.'

Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas.

Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou-o como vedes e ouvis.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Cristo ressuscitou dos mortos e não volta a morrer!
Ele vai à vossa frente para a Galileia!

Aleluia aleluia, aleluia

As primeiras leituras das celebrações eucarísticas das semanas depois da Páscoa são retiradas dos Actos dos Apóstolos, como que a querer mostrar o fruto que brota do mistério da Páscoa. O apóstolo anuncia que Jesus venceu o mal e a morte e instaurou um mundo novo, mais justo, e para todos. Aquele jovem profeta de Nazaré, depois de ter realizado milagres e curas – afirma Pedro -, entregou-Se voluntariamente à violência do mal. Foi condenado à morte e crucificado. Mas o Pai ressuscitou-O, libertando-O das cadeias da morte. A Sua obediência a Deus, o abandono à vontade do Pai e o amor infinito pelos homens, valeram-Lhe a ressurreição. «Deus, porém, ressuscitou este Jesus», diz Pedro àquela multidão. É o Evangelho da Páscoa. É o cerne da pregação cristã que, desde aquele dia, atravessou os séculos e chegou até nós. Ou melhor, é-nos novamente entregue nestes dias para que, por sua vez, continuemos a anunciá-la em todos os cantos do mundo. Todos, não importa se de modo ciente ou não, esperam por Ele. Aquele Jesus que Pedro anuncia, é o Jesus do Evangelho, isto é, Aquele que amou todos até assumir em Si mesmo o pecado de todos; e, entregando-Se à morte por amor, derrotou-a para sempre. Se até então, a morte punha a palavra fim a qualquer forma de vida, a partir daquele dia sucede o contrário: a vida derrota a morte, o amor vence o mal. Os profetas tinham-no preanunciado. Com Jesus, esta profecia encontra a sua realização. E Pedro, através do testemunho dos discípulos de sempre, continua a dizer: «Deus ressuscitou este Jesus e nós todos somos testemunhas disso».